sexta-feira, 29 de setembro de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 221

     Graças ao apoio dos stud's MENDONÇA e SÃO JOSÉ DOS BASTIÕES, nosso programa 1 Café por 1 Barbada seguirá sendo produzido para vocês semanalmente. Começamos com o desafio do Outubro Rosa com a nossa 'coleguinha' JULIANA DIAS

     Lógico que dificultei um pouco a vida dela, mas nada que não tenha servido de incentivo para que a Jú escolhesse com afinco suas barbadas para a semana carioca. Então assistam e curtam o bate papo.

     Estamos em busca de novas sugestões e de mais parceiros (por quê não?) para manter o nosso blog e nossos programas. Então caso queiram colaborar, basta escrever no cercamovel@gmail.com que conversamos. 

     Agora menos papo e mais diversão, cliquem abaixo e confiram o nosso programa semanal.




RESULTADO FINAL DE SETEMBRO
1) CÉSAR GUSTAVO NETO: 3 vitórias (Jardim de Outono: R$ 1,40; Desperado: R$ 1,20; e Electora/Extreme Justice: R$ 0.90) - 75% de aproveitamento
2) JOÃO PEDRO LAVOR: 1 vitória (Insider Trade: R$ 2,00) - 25% de aproveitamento
3) NEI PETROCHINSKI: 1 vitória (Koreana: R$ 1,50) - 25% de aproveitamento
4) PAULO MILENO: Sem vitória 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

No Ar pretende seguir voando

     Nossa leitores, não posso negar que a proximidade dos meus 4.0 de idade está começando a pesar (junto com meus quilinhos a mais). Cobrir o festival do Grande Prêmio Paraná 2017 para a Revista Turf Brasil e também para o Falando de Turfe foi muito prazeroso, mas também cansativo.

     O que anima é a confiança e os elogios de turfistas de todo canto do Brasil elogiando nosso trabalho. Então este 'gás' faz com que eu siga criando e inventando coisas novas para divulgar o nosso turfe brasileiro.

     Estando no Hipódromo do Tarumã no último domingo, aproveitei para conversar com o campeão da principal prova do turfe paranaense. Ele mesmo, o cavalo NO AR, que estava mais feliz que pinto no lixo e conversou conosco com muito carinho e atenção.

NO AR em seu momento máximo
CERCA MÓVEL: Como vai No Ar. Que linda vitória no último domingo. Como você está se sentindo?
NO AR: Olá Karol. Estou me sentindo exuberante! Muito feliz pela vitória e satisfeito com tudo que pude fazer pela Coudelaria Baptista, meu criador, e pelo Stud Blue Velvet. Também quero agradecer ao jóquei Antonio Mesquita e ao meu treinador Márcio Ferreira Gusso, que sempre confiou no meu potencial.

CM: Belas palavras No Ar. Você havia participado da mesma carreira em 2016 e chegado em 3º lugar. O que mudou do ano passado para cá?
NA: A dedicação foi maior nos meus treinamentos e o apoio do meu irmão Ponsardin. Ter a família por perto, faz toda a diferença.

CM: Eu bem que observei que você e o Ponsardin tinham muita coisa em comum, mas não sabia que eram irmãos. Ele, inclusive, também venceu no domingo, estreando na Prova Especial Silvio Batista Piotto, não foi isso?
NO AR com seu criador Nestor Baptista
NA: Sim, sem dúvida! Ponsardin é meu irmão inteiro. Somos filhos de Pioneering e If You Want e o nosso avô materno é Giant Gentleman. Ou seja, nós dois fomos criados na Coudelaria Baptista, de Nestor Baptista. Ponsardin foi um divisor de águas para mim. Chegou este ano na cocheira do Marcio Ferreira Gusso, a mesma que eu fico. Sabe como é jovem, cheio de sonhos, objetivos, dizendo que estava feliz por estar ao meu lado. Enfim, toda essa juventude me contagiou e passei a trabalhar mais focado, para ser um exemplo para ele.

CM: Que legal. Quer dizer que o potro acordou o cavalo campeão que existia em você?
NA: Isso mesmo que aconteceu. Passamos a galopar juntos apenas para esquentar, pois nossos trabalhos são distintos. Estou mais focado nas provas longas e ele estava sendo preparado para a carreira em 1.400 metros. Após os trabalhos, conversávamos, trocávamos duvidas. Passei a orientá-lo na forma de como deveria se comportar perante os adversários. Ele foi observando a tudo e seguindo à risca o que conversávamos.

CM: Como foi o papo de vocês no dia do Grande Prêmio Paraná 2017?
NA: O melhor possível! Ponsardin passou cedo no meu box, dizendo que estava inseguro, pois faria uma competição pela primeira vez e ainda teria o jóquei Ângelo Marcio Souza, campeão do Grande Prêmio Brasil 2017, no seu dorso, que seria uma decepção caso corresse pouco com tal piloto. Disse para ele se acalmar, que corridas são corridas. Que depois que o partidor abre, tudo pode acontecer, mas temos que seguir à risca com nosso treinamento e disputar sem olhar para os lados, só para frente. Ponsardin chegou a dizer para mim que estava me enchendo logo num dia tão importante. Que eu correria a principal prova do festival e ele apenas uma Prova Especial. Respondi que ele não poderia jamais desmerecer seus desafios. Muito pelo contrário. Que as dificuldades que eu encontraria por ser um páreo mais duro, ele também encontraria, por estar competindo contra diversos potros sem experiência. Então decidi fazer um trato com ele.

CM: Qual trato?
NA: Sabia que iria perguntar. Combinei que procuraríamos fazer o melhor. Se ele chegasse em 3º no desafio dele, eu faria de tudo para chegar entre os três primeiros no meu desafio. Se fosse 2º, eu tentaria a vitória. Caso ele vencesse, eu teria a obrigação de também vencer.

CM: Ponsardin competiu no 4º páreo e venceu, logo, jogou a responsabilidade para você?
PONSARDIN vencendo seu desafio com A. M. Sousa
NA: Exatamente! Ele já saiu da raia a minha procura, dizendo: 'irmão, eu ganhei! Eu ganhei! Agora você também terá de ganhar para fazermos história aqui no Paraná. Ganha irmão, ganha!' Era só o que Ponsardin falava. Uma empolgação que foi me contagiando pelo lado positivo. Passei a não me preocupar com adversários e apenas a focar no que eu havia treinado, nos bons momentos que passamos juntos nos treinos, nas risadas após os trabalhos. Enfim, corri leve, feliz e confiante. Estes ingredientes fizeram com que eu conseguisse a vitória.

CM: Realmente Ponsardin estava com a razão: vocês fizeram história! Dois irmãos inteiros, ganharem no mesmo dia, duas provas importantes do festival paranaense foi um feito e tanto.
NA: É mesmo! Ainda não parei para medir o quanto nosso feito foi espetacular. Talvez digno de divulgação internacional, mas já fico muito feliz em poder falar sobre isso aqui, no Cerca Móvel.

CM: Agradeço muito No Ar, mas já emendo nova pergunta: qual será seu próximo desafio?
NA: Não depende apenas de mim. Sei que está próximo, mas encararia de boa o GP Bento Gonçalves (G2-2400mA) no próximo dia 21 de outubro, pensando justamente em garantir uma vaga no GP José Pedro Ramirez 2018 (G1-2400mA) e na sequência alinhar no GP Latinoamericano (G1-2000mA). As  últimas duas provas serão realizadas no Uruguai, no Hipódromo de Maroñas, e seria muito bacana, pois caso eu consiga vencer todas elas, sei que farei os ratings do GP Paraná e Bento Gonçalves voltarem a subir. Então seria um objetivo especial para mim.

CM: Objetivos dignos, difíceis, mas não impossíveis. Mas como seria ficar longe do irmão, visto que as provas serão no Uruguai?
Wilson Junior comemora com A. Mesquita a vitória de
NO AR no GP Paraná 2017
NA: Estarmos juntos mudou minha forma de ver as corridas e meus desafios, então sei que agora, talvez, meu maior objetivo seja fazer com que o rating das provas de areia do Brasil voltem a crescer. Isso será uma nova forma de fazer história no nosso país e tenho certeza que Ponsardin irá me apoiar muito!

    Encerrou o bate papo No Ar, nos deixando muito feliz por poder divulgar objetivo tão promissor do cavalo. A torcida para os irmãos será ainda maior daqui para frente. Não esqueçam de passar no nosso blog toda quinta-feira para saber o que os cavalos têm a nos dizer. Aproveitem e divulgue este nosso material.

Textos e fotos: Karol Loureiro

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Festival do GP Paraná 2017 no Falando de Turfe 38

    Muitas emoções foram vividas no último domingo durante o festival do Grande Prêmio Paraná 2017 e, com apoio do Haras Rio Iguassu, apresento para vocês o Falando de Turfe sobre a festa.

     Espero que curtam e que passem na próxima semana aqui no Cerca Móvel, pois fotos exclusivas do festival serão publicadas. Agora, sentem, relaxem e curtam o Falando de Turfe clicando abaixo.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 220

     Chegamos ao último programa do Mês de Setembro e junto com ele também encerramos a nossa parceria com o SUAPOSTA. Foram 15 meses de muita experiência e agradeço desde já a confiança depositada no meu trabalho.

     Para encerrar com chave de ouro tanto o mês como a parceria, convidei o jóquei/treinador CÉZAR GUSTAVO NETO ao nosso programa 1 Café por 1 Barbada, e o duplo profissional não decepcionou e fez suas marcações com afinco para buscar a última cadeira para o NOVEMBRO DAS FERAS.

    Nosso amigo e apoiador STUD MENDONÇA segue nos prestigiando e buscamos novos parceiros para mantermos nosso blog e nosso programa em pleno funcionamento, então caso você queira ter sua farda ou anunciar sua marca neste espaço, basta escrever no cercamovel@gmail.com que conversamos. 

    Também busco novos convidados para o desafio do 1 Café por 1 Barbada, para tal escrevam no mesmo e-mail e agendamos a data.

    Não percam tempo, cliquem abaixo e confiram o bate papo com exclusividade.



RESULTADOS DE SETEMBRO
1) JOÃO PEDRO LAVOR: 1 vitória (Insider Trade: R$ 2,00) - 25% de aproveitamento
2) NEI PETROCHINSKI: 1 vitória (Koreana: R$ 1,50) - 25% de aproveitamento
3) PAULO MILENO: Sem vitória 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Clima de romance no ar

     Como vão leitores, mesmo não sendo o mês de junho, reconhecidamente como mês dos namorados, o clima de romance foi forte no último domingo no Hipódromo da Gávea com a realização das Copas Leilões JCB e a definição do novo casal.

     Sim leitores, GUANABARA e KINGVIC oficializaram o namoro após as corridas e contaram tudo em primeira mão para o CERCA MÓVEL. Abaixo traduzo para vocês a nossa entrevista.

Guanabara vencendo o desafio
CERCA MÓVEL: Primeiramente, parabéns pelas vitórias. Quero saber quando começou o romance de vocês?
GUANABARA: Obrigada pelos parabéns, fiz apenas meu dever na Copa Leilões JCB - Mário Cerqueira Teixeira de Souza (1500mG). Quanto ao namoro, prefiro que Kingvic fale. Sou tímida.
KINGVIC: Tímida? Só se for aqui na sua frente Karol. Ela não quer falar que eu tive de correr muito para conseguir namorá-la.
Guanabara volta da raia gargalhando de alegria com V. Borges

CM: Como assim correr muito?

K: Guanabara estava paquerando a mim, ao Faro Certo e ao Quarteto de Cordas. Todos moramos no mesmo grupo de cocheiras no Centro de Treinamento Vale do Marmelo, e ficamos aos cuidados do Luiz Esteves, que alguns o apelidam de 'cabeção' nem sei porquê (relinchou). Não preciso nem falar, porque todo mundo vê o quanto Guanabara é uma potranca linda, tem uma filiação que dispensa comentários e excelente senso de humor. Ela é tão querida que até seus donos a enchem de beijos quando volta de uma disputa. Nós três estávamos de certa forma disputando o seu amor.

G: Disputando o meu amor é meio forçado demais, não acha? Mas agradeço os elogios meu querido Kingvic e assumo que os três duelaram pelo meu coração.

CM: Então Guanabara, você definiu o dono do seu coração através da Copa Leilões JCB - Mário Jorge e Moacyr de Carvalho (1500mG)?
Kingvic foi escoltado por Faro Certo e Quarteto de Cordas
G: Foi sim. Os três ficavam dando cenouras para mim após os treinos. Cada um mais galanteador que o outro. Por pouco não decidi pelo Faro Certo, até porque nós dois defendemos os interesses do Stud Verde, cujos nossos proprietários são muito carinhosos, em especial comigo, então ficaria tudo em casa. No entanto, Kingvic e Quarteto de Cordas foram contra, alegando que era injusto e que todos eles tinham de demonstrar merecer meu amor.
K: E pegando carona no que alegamos, essa moça filha de Silent Times e Jolie Marcia (Spend A Buck), que nasceu no Haras Santa Rita da Serra, decidiu que namoraria o vencedor da Copa Leilões.

CM: Bem que você correu mais do que o normal no último domingo heim Kingvic?
Kingvic voou com L. Henrique no dorso
para ganhar o coração de Guanabara
K: Para ganhar o direito oficial de namorá-la, eu estava determinado a voar se fosse necessário. Acordei me sentindo confiante. Disputamos de igual para igual, mas daquela raia eu só sairia com a vitória e com o coração da Guanabara. Ainda bem que a tarefa foi tranquila, visto que venci por 4 corpos, mas você viu que Faro Certo e Quarteto de Cordas chegaram nos 2º e 3º lugares, ou seja, o amor de Guanabara valeu a trifeta da prova.
G: Não posso mentir que fiquei surpresa com o grande desempenho do Kingvic e também do Faro Certo e do Quarteto de Cordas. Me senti lisonjeada pelo que eles fizeram. Mas como Kingvic falou dos meus pais, hora de eu falar dos dele, que não ficam para trás, afinal de contas ser filho de Pioneering e Second American (First American), criado no Haras São José da Serra, não é para qualquer um. Sem esquecer que Kingvic defende a simpática farda do Stud Caio. É ou não é um príncipe!

Guanabara recebendo beijos após a vitória
CM: Ok, parabéns ao casal, mas como será o foco nos trabalhos, visto que vocês estão em começo de namoro?
K: Ora, compromisso deve rolar agora só no começo de 2018, visando à Tríplice Coroa carioca, então temos um bom tempo para namorar e curtir nosso romance.
G: Somos responsáveis e temos objetivos individuais. Assim como Kingvic, eu sonho em ser tríplice coroada. Então vamos trabalhar com afinco, um ajudando o outro, para conseguirmos esse nosso objetivo. E lógico, tendo direito a troca de beijinhos após um galope ou outro.

CM: Os dois nasceram no Paraná, acredito que deverão acompanhar o festival paranaense neste domingo, no Hipódromo do Tarumã?
K: Sem sombra de dúvida. Separar umas cenouras e alfafas da melhor qualidade para ver os colegas competindo na grande festa paranaense.
G: Eu já competi na pista de areia do Hipódromo da Gávea em duas oportunidades. Em ambas formei a dupla, então posso dizer que desafios nesse tipo de terreno me atraem sim. Sem dúvida o festival do Grande Prêmio Paraná 2017 deverá ser repleto de sucesso e estaremos acompanhando e torcendo por isso.

Dessa maneira, acabamos o nosso bate papo, visto que Kingvic e Guanabara estavam mais interessados em namorar do que em falar comigo. Até a próxima pessoal e divulguem está coluna nas suas mídias sociais ou convidem os amigos a conhecerem. Quem sabe, dessa forma, mais pessoas passem a escutar o que os cavalos têm a dizer. Valeu!!!

Texto e fotos: Karol Loureiro

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 219

      Mês de setembro chega na metade e agora recebemos NEI PETROCHINSKI no nosso programa 1 Café por 1 Barbada, ele que é titular do Stud NP e um turfista apaixonado pelos cavalos de corrida.

     Ele busca se tornar o campeão deste mês para garantir a sua cadeira no NOVEMBRO DAS FERAS.

    O nosso parceiro SUAPOSTA segue nos apoiando e convido vocês a conhecerem sua plataforma de apostas.
    
    Nosso amigo e apoiador STUD MENDONÇA também nos prestigia e agradecemos publicamente a confiança no nosso trabalho.

     Quer ter sua farda ou anunciar sua marca neste espaço? Escreva para cercamovel@gmail.com que conversamos. Também queremos a sua participação no desafio do 1 Café por 1 Barbada, para tal, escrevam para o mesmo e-mail e agendamos a data.

    Não percam tempo, cliquem abaixo e confiram o bate papo com exclusividade.



RESULTADOS SETEMBRO 
1) JOÃO PEDRO LAVOR: 1 vitória (Insider Trade: R$ 2,00) - 25% de aproveitamento
2) PAULO MILENO: Sem vitória 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

High Chris avisa: 'Estou pronto para qualquer desafio'

      Ele voltou para a raia de areia e junto a isso, a vitória o acompanhou. Estou falando de HIGH CHRIS, cavalo do Stud Quintela que no último domingo, no Hipódromo da Gávea, encarou e venceu o GP Professor Nova Monteiro (G3) nos 2.100 metros da pista de areia variante.

      De cocheira nova, após sair do CT Vale do Itajara e instalar-se no CT Verde e Preto, o filho de Christine's Outlaw e High Castle (Inexplicable), criado no Haras Cruz de Pedra, aceitou ser o entrevistado da semana do nosso blog Cerca Móvel.

CERCA MÓVEL: Como vai High Chris, gostando da 'casa' nova?
HIGH CHRIS: Estou me adaptando bem. Vou sentir saudades da piscina maravilhosa do CT Vale do Itajara, mas o clima aqui do CT Verde e Preto também é muito agradável e curti galopar nesta raia.

CM: Vamos lembrar sobre a sua vitória do último domingo na Gávea?
High Chris sorri ao garantir mais uma vitória
HC: Com maior prazer. É sempre bom vencer. Confesso que estava acostumado a sempre cruzar na frente, afinal de contas foram quatro corridas e quatro vitórias. De repente, fiquei fora do placar. Foi chato aquilo. Sendo que levantei a cabeça, segui trabalhando e fui recompensado com esta importante conquista no GP Professor Nova Monteiro.

CM: Você ficou abalado com a derrota na Copa ABCPCC Clássica - Mathias Machline (G1-2000mG) em agosto?
HC: Não tinha como não ficar. Como falei antes, estava invicto com a blusa do Stud Quintella. Toda a equipe esperando mais uma conquista. Já havia experimentado a grama e vencido o GP Presidente Vargas (G3-1600mG) em julho e perder na sequência foi difícil.

CM: Qual teria sido o motivo da derrota no Mathias Machline?
HC: Não sei explicar. Pode ter sido excesso de confiança, percurso mal planejado, juro que não sei. Só lembro que perdi, cheguei fora do placar (7º colocado), mesmo distante apenas 4 1/2 corpos do vencedor Emperor Roderic. Enfim, águas passadas. Voltei a trabalhar firme no CT Vale do Itajara e quando soube que voltaria a correr na areia, fiquei ainda mais confiante.

CM: A confiança é por quê você prefere a areia ao invés da grama?
HC: É mais do que comprovado que fico muito a vontade na raia de areia. Tanto que estou invicto neste terreno em quatro atuações, sendo um Listed Race e agora este Grupo 3. Então sinto-me mais a vontade na raia de areia. Na grama acredito que o equilíbrio com os adversários seja maior. Por isso posso afirmar que prefiro a raia de areia sim.

CM: Nada mal você se dar bem na areia, em especial pelo fato do Latinoamericano 2018 estar marcado para março neste terreno no Hipódromo Nacional de Maroñas, no Uruguai?
HC: É uma bolsa tentadora de 500 mil dólares, mas para chegar até lá, terei de ganhar alguma preparatória para estar credenciado a competir. Ou talvez correr o GP Bento Gonçalves (G2-2400mA) em outubro, visando o GP José Pedro Ramirez (G1-2400mA) em janeiro para garantir meu lugar em março no desafio. Também tenho a opção de competir em outubro o GP Linneo de Paula Machado (G3-2200mA) na areia de Cidade Jardim e ser o representante paulista para o Latino. Não sei ainda. Isso quem definirá será meu proprietário Antonio Landim Quintella junto ao meu treinador Luiz Roberto Feltran.

CM: Falando em proprietário, como é seu entrosamento com o titular do Stud Quintella?
HC: Bem, tirando quando ele se empolga e vem falar comigo fumando aquele charuto cubano, nossa relação é a melhor possível. O 'chefe' gosta de cavalos de corridas, isso é provado. Fui comprado para competir na farda do Stud Alvarenga, nem cheguei a estrear e o Stud Quintella me adquiriu no leilão de liquidação. Ali ele provava a confiança que tinha por mim, pois nunca havia pisado na raia de competição ainda. Só tenho a agradecer pela confiança e procuro retribuir cruzando na frente e dando alegrias a sua equipe. Também queria fazer uma menção ao Eduardo Quintella, que é um turfista apaixonado e tem uma vantagem sobre o pai: ainda não curte charutos cubanos, então nada de fumaça perto de mim. (relinchou o castanho).

CM: E sobre o treinador Luiz Roberto Feltran e o jóquei Carlos Lavor?
High Chris volta da repesagem com L. R. Feltran e C. Lavor
ao lado, respeitando seu cansaço
HC: Olha Karol, para mim nosso trio forma o casamento perfeito. Beto cuida de mim como um filho. Está sempre atento a qualquer coisa que eu sinta. Sendo bem honesto, ele conversa comigo também, só não espalha para não atrair atenção da mídia. Juntos decidimos muita coisa. Com relação ao Carlos Lavor nem tenho palavras. O homem tem mais de 4.000 vitórias no currículo e quando coloca a blusa verde e preta parece que se transforma. Procura sempre o melhor percurso. Só me aciona na hora certa. Busca sempre o menor caminho. E quem observou a corrida do último domingo, cheguei um pouco cansado e ele fez questão de me poupar. Após a repesagem só voltou ao meu dorso apenas para a foto da vitória. Enfim, todo esse respeito mútuo é o que resulta em vitórias.

CM: Vamos falar um pouco da sua criação? O que falar dos seus pais Christine's Outlaw e High Castle (Inexplicable)?
HC: Puxa, papai é o 'cara'! O melhor garanhão do mundo. Basta lembrar que na semana do Grande Prêmio Brasil, além de eu ter vencido meu primeiro Listed Race na areia, meu irmão paterno Kris Five (Stud Mendonça) venceu o GP Presidente da República (G1-1600mG). Por muito pouco nós dois não atuamos juntos no Mathias Machline, mas soube que ele está se recuperando muito bem e logo devemos vê-lo em ação. Então papai Christine's Outlaw deve vir com tudo para tentar vencer o Troféu Mossoró do próximo ano. Tudo dependerá de mim e dos meus irmãos. Quanto à mamãe High Castle, ela é tudo de bom. Sou seu segundo filho e o primeiro a realmente competir. Vez ou outra ela me liga lá do Haras Cruz de Pedra para parabenizar pelas minhas vitórias e atuações. Inclusive ela foi a primeira a me ligar quando perdi o Mathias Machline, incentivando para que eu levantasse a cabeça e seguisse trabalhando porque meu futuro seria vitorioso. Aproveito o espaço para dizer: amo vocês papai e mamãe!


Confiança da equipe resulta em bons resultados
CM: Então para encerrar, deixe o seu recado para o público turfista que não pode te escutar como eu, mas consegue ler esta entrevista?
HC: Primeiramente obrigado a você pelo espaço e peço aos turfistas em geral que sigam torcendo por mim, pois isso dá muita força quando entramos na raia. O pensamento positivo é algo que mexe com todos, seja humano ou equino.

E dessa forma encerramos a entrevista torcendo para que High Chris siga fazendo sucesso seja na raia de areia, na de grama, na Gávea, em Cidade Jardim, no Brasil e no mundo. Valeu e até a próxima!

A vocês leitores, podem enviar sugestão dos próximos entrevistados para este espaço escrevendo para cercamovel@gmail.com também peço que compartilhem este texto com seus amigos, sejam turfistas ou não, pois divulgar o turfe é o mínimo que podemos fazer.

Texto e fotos: Karol Loureiro

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Arnaldo Gaeta no Falando de Turfe 36

Olá turfistas amigos, nesta edição do Falando de Turfe, vocês vão conhecer um pouco mais o criador, proprietário e turfista ARNALDO GAETA.

Ele foi um dos primeiros incentivadores para que eu criasse e colocasse em prática o programa 1 Café por 1 Barbada.

Neste bate papo, Gaeta prevê o futuro do turfe paulista. Assistam, compartilhem e se quiserem escrevam para cercamovel@gmail.com para indicar futuros entrevistados no Falando de Turfe.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 218

    Seguimos com o mês de setembro acompanhada do amigo PAULO MILENO, Assistente do Treinador Júlio Cesar Sampaio (campeão estatístico da temporada 2016/2017) e também Agente de Montarias.

     O profissional selecionou com carinho suas barbadas procurando ser o campeão deste mês para garantir a sua cadeira no NOVEMBRO DAS FERAS.

    O nosso parceiro SUAPOSTA segue com acumulada milionária em WOODBINE. Assistam o programa e confiram as datas e valores. 
    
    Nosso amigo e apoiador STUD MENDONÇA segue nos prestigiando e agradecemos publicamente a confiança no nosso trabalho.

     Quer ter sua farda ou anunciar sua marca neste espaço? Escreva para cercamovel@gmail.com que conversamos. Também queremos a sua participação no desafio do 1 Café por 1 Barbada, para tal, escrevam para o mesmo e-mail e agendamos a data.

    Não percam tempo, cliquem abaixo e confiram o bate papo com exclusividade.



RESULTADO SETEMBRO
1) JOÃO PEDRO LAVOR: 1 vitória (Insider Trade: R$ 2,00) - 25% de aproveitamento

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

É para respeitar os velhinhos

     Esta semana o blog CERCA MÓVEL tinha várias opções de entrevistados, pois Gibraltar Point, Lepate Goose, La Vie En Rose, Arrocha, Marilyn entre outros vencedores clássicos poderiam estar aqui abrilhantando este espaço, porém precisei pegar o telefone e ligar para a cocheira 63 do Hipódromo de Cidade Jardim para falar com JASPION SILENT, cavalo que reapareceu com grande vitória depois de 3 anos parado.

    Fui prontamente atendida pelo filho de Silent Name e Xiririca da Serra (Know Heights), criado por Gianni Franco Samaja e pensionista de Ivan Jeronimo.

CERCA MOVEL: Um prazer falar com você Jaspion Silent. Como foi voltar a competir?
Jaspion Silent vencendo na Gávea (foto Sylvio Rondinelli)
JASPION SILENT: Simplesmente maravilhoso! Obrigado por permitir que eu converse com você. Quando venci o GP São Paulo em 2014 você não entrevistava mais os campeões. Desde aquela época que eu queria deixar meu recado. Talvez tenha sido por isso que eu tenha me recuperado e voltado às competições: para ser entrevistado no blog CERCA MÓVEL (relinchou o cavalo).

CM: Agradeço suas palavras, mas saiba que foi maravilhoso poder ver a sua disposição de competir no último sábado, abrindo a reunião carioca. Vamos relembrar tal momento?
JS: Com muito prazer voltei a competir. Tenho muito a agradecer a toda equipe do Ivan Jeronimo pela paciência em me darem o tempo necessário para voltar a correr. Mesmo tendo no passado um retrospecto bem positivo, sábado foi tudo novo para mim. Estava estreando no Hipódromo da Gávea, voltei a ter uma joqueta no dorso, dessa vez a aprendiz Victoria Mota, e me senti muito bem durante todo o percurso dos 2.000 metros, pista de grama. Estava sentindo muita falta dessa adrenalina das corridas.

CM: A vitória foi muito fácil, inclusive irei deixar o link da corrida logo aqui abaixo para os leitores poderem apreciar a corrida, mas conte com detalhes o que sentiu?
JS: Viajei bem e no dia da corrida tomei meu café reforçado, com muita alfafa e algumas cenourinhas. Posso ser velho, mas tenho apetite! Galopei tranquilo no cânter. Ainda tinha pouca gente no prado carioca, mas achei legal as pessoas chegando próximo à cerca para tentar me ver de mais perto. Gostei do estado da raia. Caminhei até o partidor, entrei na hora que me foi pedido sem nenhum estresse. Ao ser dada a largada, Handler saiu rápido pela linha 1 para assumir o train de corrida. Por fora, fui devagar ocupar o 2º lugar. Victoria Mota me deixou galopar tranquilo e quando vi, antes de iniciar a grande curva, já estava emparelhado com Handler. Achei até que poderia cansar, pois não disputava há mais de 3 anos, na verdade há 41 meses, e estava pensando nisso quando o 'garoto' Handler tentou me provocar. Ele disse: 'E ai velhinho! Tomou a vitamina hoje?'. Achei um abuso aquilo e respondi: 'Veja a vitamina embaixo do meu rabo', e disparei. Entrei na reta na frente e sai tirando. As patas queriam correr, cada vez mais. Voltei a me sentir um potro e quando cruzei o disco que percebi que havia vencido por 9 1/4 corpos em 2'01"43. Foi indescritível a sensação!



CM: E o garoto Handler? Viu bem seu rabo?
JS: Você gosta de provocar heim! (relinchou) Ele tem 4 anos e chegou em 5º, distante 15 corpos de mim, mas quando voltou da raia e me viu, deu os parabéns e disse que havia sido uma honra ter tido a chance de competir ao meu lado. Se desculpou e saiu. Achei digno da parte dele reconhecer que não precisava provocar o velhinho aqui.

CM: Muita gente que nos lê pode não saber quem é você. Então vamos relembrar as suas conquistas, em especial o GP São Paulo 2014?
JS: A minha campanha consta de quatro vitórias, sendo duas graduadas: GP São Paulo (G1-2400mG) e GP 14 de Março (G3-2400mG), além de seis colocações em 11 apresentações. Ou seja, só fiquei fora do placar no GP Ipiranga 2014. Ganhei o GP São Paulo daquele ano, que ao invés de ser realizado em maio, ocorreu no final de abril. Obtive importantes colocações, sendo as principais ter chegado em 2º  no Derby Paulista (G1-2400mG) para o tríplice coroado Fixador. Foi uma história muito bonita nas pistas que eu pensei que já havia chegado ao fim.

CM: Quando você soube que estava pronto para voltar, visto que parou de competir logo após a vitória do GP São Paulo 2014?
JS: Neste ano de 2017 que foi oficializado a minha volta às competições. Após vencer o GP São Paulo eu senti a mão direita e fui levado para o haras para encerrar campanha. Pensei que eu chegaria no haras e teria várias éguas à disposição. Sonho total! Até tinha éguas, mas nenhuma Puro Sangue Inglês. Fiquei cabisbaixo durante uns 29 meses, só comendo e passeando nos piquetes. Certo dia estava num piquete e de repente ouvi um barulho forte, parecendo um enxame de abelhas. Dei um galope rápido para o outro lado e só depois percebi que era um drone que estava sobrevoando. Sendo que o mais interessante é que percebi que não havia sentido dor na mão direita, apesar do meu esforço rápido. Então passei a comer só o suficiente nas minhas refeições e a trotar sozinho, dando alguns galopes mais rápidos, para manter a forma. Dois funcionários do haras viram que eu tava doido para correr e um deles cismou de subir em meu dorso. Demos um galope bacana e ele não teve dúvida: chamou meu treinador ao haras. Três dias depois lá estava olhando para mim Olavo e Ivan Jeronimo, pai e filho que muito me conheciam. A saudade era grande de ambas as partes e ali percebi que estava pronto para voltar.
Jaspion Silent após a vitória com V. Mota e I. Jeronimo
(foto Sylvio Rondinelli)

CM: Ok, mas você fez tudo isso em 29 meses e só veio voltar a competir agora. Por quê precisou de mais 12 meses para enfim reaparecer no Programa Oficial?
JS: Cautela da equipe. Se estava parado e já tinha 6 anos, não precisava voltar meia bomba. Então fiz todos os exames ainda no haras. Dr. Alceu Athaide acompanhou a tudo. Perceberam que minha mão não doía mais como antes. Fui levado para São Paulo. Galopei devagar na raia paulista, sem muito esforço, apenas para entrar em forma. Só duas semanas antes de realmente estrear na Gávea que fiz dois trabalhos fortes para garantir a minha ida para o Rio de Janeiro. Acho que a cautela da equipe foi fundamental para que eu estreasse e retornasse às disputas sem maiores problemas.

CM: Agora você reapareceu, estreou na Gávea e venceu. Qual será o próximo passo?
JS: Não vou mentir dizendo que não quero participar das provas graduadas. É lógico que quero, até porque nos meus 3 anos, quando ainda era potro, obtive uma das vitórias mais importantes que todo cavalo de corrida nacional deseja, que é o GP São Paulo. Porém sei que tenho 7 anos. Perdi 4 anos de campanha e se estou tendo novamente a chance de voltar a competir, quero aproveitar com calma. Talvez eu deva competir uma ou duas vezes ainda na turma. Garantir mais algumas bolsas de prêmios lá do Rio de Janeiro, para ai sim pensar em Grande Prêmio. Por enquanto está sendo muito bom receber o carinho dos novos colegas de cocheira. Sim, porque a maior parte dos cavalos da minha época não estão mais por aqui. E os novos cavalos também não me conheciam. Está sendo um recomeço, sendo que aos 7 anos.

CM: Muito sucesso para você JASPION SILENT e espero logo poder revê-lo na raia, seja disputando qualquer páreo?
JS: Obrigado Karol pela oportunidade, espero estar batendo papo com você outras vezes. Quero aproveitar este espaço não apenas para agradecer a toda equipe que trabalhou pelo meu retorno, mas também aos turfistas que demonstraram muito carinho por esta minha volta, em especial ao Sergio Lessa, que fez um bonito depoimento a meu favor no espaço do leitor do site RAIA LEVE. São estes gestos que animam um cavalo velho como eu a sentir-se com alma de potro ao ponto de conseguir dar grandes exibições.

sábado, 2 de setembro de 2017

Voador Magee está fora da Breeders' Cup 2017

     Não será desta vez que a torcida brasileira poderá vibrar com a presença de um cavalo nacional na Breeders' Cup. Voador Magee sentiu e ficará afastado 4 meses.

     "Apesar das dificuldades que encontramos desde a saída do Brasil, chegar nos Estados Unidos foi uma vitória. Voador Magee perdeu muito peso, mas depois da quarentena, começou a melhorar rapidamente. Estava trotando ontem, quando sentiu. Foi realizada ressonância e descoberto uma fissura na mão. Ao menos é algo recuperável e ele precisará de 4 meses para ficar bem", declarou Luis Felipe Brandão dos Santos, titular do Stud Eternamente Rio e proprietário de Voador Magee.

      Abaixo, os leitores podem conferir os laudos de Voador Magee



sexta-feira, 1 de setembro de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 217

     Começamos o mês de setembro contando com a companhia do jovem JOÃO PEDRO LAVOR, que não poderia ter vindo em semana melhor participar do nosso 1 Café por 1 Barbada: justamente quando seu pai Carlos Lavor supera a barreira das 4.000 vitórias no Hipódromo da Gávea.

     O jovem estudante deixou suas barbadas e procura ser o campeão deste mês para garantir a sua cadeira no NOVEMBRO DAS FERAS. João Paulo Lavor marcou as corridas de sábado à terça-feira no Hipódromo da Gávea.

    O nosso parceiro SUAPOSTA segue com interessantes acumuladas, em especial no hipódromo de DEL MAR, assistam o programa e confiram as datas e valores. 
    
    Nosso amigo e apoiador STUD MENDONÇA segue nos prestigiando e agradecemos publicamente a confiança no nosso trabalho.

     Quer ter sua farda ou anunciar sua marca neste espaço? Escreva para cercamovel@gmail.com que conversamos. Também queremos a sua participação no desafio do 1 Café por 1 Barbada, para tal, escrevam para o mesmo e-mail e agendamos a data.

    Não percam tempo, cliquem abaixo e confiram o bate papo com exclusividade.



RESULTADO FINAL AGOSTO
1) DANIEL PERES: 2 vitórias (Veuve Clicquot: R$ 1,40 e Exodia: R$ 1,10) - 50% de aproveitamento
2) JORGE IGNÁCIO: 1 vitória (Desejada Poty: R$ 1,50) - 25% de aproveitamento
3) EDUARDO QUINTELLA: 1 vitória (Arrocha: R$ 1,30) - 25% de aproveitamento
4) ROBSON COSTA: Sem vitória