Olá leitores e leitoras que todas as quintas vêm descobrir um pouco mais sobre o que se passa na cabeça dos cavalos de corrida. Essa semana, eu queria ter falado com a Cristiana Starina, que venceu dois páreos entre os dias 19 e 23 de maio no Hipódromo da Gávea, sendo que a filha de Roi Normand e Starina (Odysseus) curte um merecido descanso num Spa e por isso não teve como me atender.
Mesmo assim, com quem eu falei, garanto que a maioria dos leitores ficarão satisfeitos. Nada mais, nada menos que o meu grande amigo Starman. É o mesmo que me fez descobrir meu dom de ouvir os cavalos de corrida (leiam http://cercamovel.blogspot.com/2007/10/galope-de-apresentao.html) e está de volta ao Rio de Janeiro, na verdade, ao Centro de Treinamento Vale do Itajara.
O filho de Trempolino e Sweet Mind (Baligh), criado pelo Haras São José da Serra, vem demonstrando que o aumento de idade, lhe deixou com a cabeça mais tranqüila.
Depois de derrubar Alex Mota e atacar, em plena corrida, Cerutti, em setembro de 2007, Starman esfriou a cabeça, levou um puxão de orelhas do treinador Dulcino Guignoni e foi até o Jockey Club do Rio Grande do Sul para vencer o GP Bento Gonçalves (G1-2400mA), em novembro, presenteando Jorge Ricardo e Guignoni com a vitória na principal prova do turfe gaúcho.
Depois da excelente exibição e de se mostrar mais tranqüilo, o castanho foi parar nas cocheiras de Antonio Alvani, em São Paulo. O próprio conta sobre a experiência paulista.
“Olá minha amiga Karol. Fico agradecido em saber que contribui para o nascimento do CERCA MÓVEL, blog que é sucesso entre nós eqüinos e que nos ajuda a passar alguns recados a profissionais e proprietários desatentos. Bem, morar em São Paulo, para quem estava acostumado com a calma de um centro de treinamento, é complicado. É bom para paquerar, mas o clima é muito ruim. Frio demais e a poluição embassa muito pela manhã, durante os treinamentos. Estreei em fevereiro, em 2.000 metros, numa turma boa, e formei a dupla cinco corpos distantes de Forever Friends. No mês seguinte, já tive de encarar o GP Piratininga (G2-2200mA) e não gostei nem um pouco do Nelito Cunha sobre meu dorso. Tentei falar com ele, mas não entendia nada, enfim, acabei fechando a raia, uma vergonha para a minha categoria”, admite, não perdendo a mania de se engrandecer.
O cavalo acabou voltando para o Rio de Janeiro, para as cocheiras de Dulcino Guignoni e logo na reestréia no Hipódromo da Gávea, no dia 19 de maio, venceu e na raia de grama. Pedi para o mesmo falar sobre a corrida.
“Voltar para casa não tem preço. O meu box continuava intacto. O Guignoni me olhou, com aquela cara séria, já avisando que não me daria sossego, que eu teria de trabalhar sério, se quisesse ficar no Vale do Itajara. Apesar da recepção, estou muito feliz! Voltar a correr na raia de grama foi idéia do treinador. Minha filiação é de grama, tenho consciência disso. Fazia 13 meses que não atuava na relva, mas me dei muito bem com Dalto Duarte. Corremos próximo, num campo com poucos competidores, entrei na reta final em 3º e mostrei minha aceleração final, que, modéstia à parte, é sensacional. Ainda tive tempo de deixar os rivais quase 3 corpos atrás Essa semana, pretendo repetir, mesmo em turma mais dura”, avisou.
Ao pegar o programa, comprovei que Starman está anotado para o 8º páreo do programa de segunda-feira, dia 9 de junho, na Gávea e quis saber o por quê da inscrição.
“Coisas do meu treinador. No começo de campanha, bem que tentei correr na grama e nunca dava muito certo. Não posso negar que era muito temperamental. Agora, estou acertando o passo novamente e quero ir mais longe. Se ganhei o Bento Gonçalves, porquê não pensar no Brasil”, entregou.
Quis saber mais detalhes sobre correr a prova máxima, mas Starman desconversou.
“Calma, um passo de cada vez. Meu desejo é sim participar do Grande Prêmio Brasil (G1-2400mG), no dia 3 de agosto, mas para isso preciso não mais tomar lasix. Aliás, antes disso, tenho de continuar mostrando ao treinador Guignoni e aos proprietários do Stud H & R que podem confiar em mim para defende-los na prova máxima carioca. Ou seja, a corrida de segunda-feira será importante nesse sentido”, encerrou o cavalo, que será conduzido por Dalto Duarte no compromisso de segunda-feira, também em 2.400 metros.
Sem dúvidas, senti que Starman está mais maduro e, pela determinação que sempre demonstrou, fará de tudo para estar em alguma prova da semana internacional carioca, talvez na principal delas. Boa sorte amigo!
Mesmo assim, com quem eu falei, garanto que a maioria dos leitores ficarão satisfeitos. Nada mais, nada menos que o meu grande amigo Starman. É o mesmo que me fez descobrir meu dom de ouvir os cavalos de corrida (leiam http://cercamovel.blogspot.com/2007/10/galope-de-apresentao.html) e está de volta ao Rio de Janeiro, na verdade, ao Centro de Treinamento Vale do Itajara.
O filho de Trempolino e Sweet Mind (Baligh), criado pelo Haras São José da Serra, vem demonstrando que o aumento de idade, lhe deixou com a cabeça mais tranqüila.
Depois de derrubar Alex Mota e atacar, em plena corrida, Cerutti, em setembro de 2007, Starman esfriou a cabeça, levou um puxão de orelhas do treinador Dulcino Guignoni e foi até o Jockey Club do Rio Grande do Sul para vencer o GP Bento Gonçalves (G1-2400mA), em novembro, presenteando Jorge Ricardo e Guignoni com a vitória na principal prova do turfe gaúcho.
Depois da excelente exibição e de se mostrar mais tranqüilo, o castanho foi parar nas cocheiras de Antonio Alvani, em São Paulo. O próprio conta sobre a experiência paulista.
“Olá minha amiga Karol. Fico agradecido em saber que contribui para o nascimento do CERCA MÓVEL, blog que é sucesso entre nós eqüinos e que nos ajuda a passar alguns recados a profissionais e proprietários desatentos. Bem, morar em São Paulo, para quem estava acostumado com a calma de um centro de treinamento, é complicado. É bom para paquerar, mas o clima é muito ruim. Frio demais e a poluição embassa muito pela manhã, durante os treinamentos. Estreei em fevereiro, em 2.000 metros, numa turma boa, e formei a dupla cinco corpos distantes de Forever Friends. No mês seguinte, já tive de encarar o GP Piratininga (G2-2200mA) e não gostei nem um pouco do Nelito Cunha sobre meu dorso. Tentei falar com ele, mas não entendia nada, enfim, acabei fechando a raia, uma vergonha para a minha categoria”, admite, não perdendo a mania de se engrandecer.
O cavalo acabou voltando para o Rio de Janeiro, para as cocheiras de Dulcino Guignoni e logo na reestréia no Hipódromo da Gávea, no dia 19 de maio, venceu e na raia de grama. Pedi para o mesmo falar sobre a corrida.
“Voltar para casa não tem preço. O meu box continuava intacto. O Guignoni me olhou, com aquela cara séria, já avisando que não me daria sossego, que eu teria de trabalhar sério, se quisesse ficar no Vale do Itajara. Apesar da recepção, estou muito feliz! Voltar a correr na raia de grama foi idéia do treinador. Minha filiação é de grama, tenho consciência disso. Fazia 13 meses que não atuava na relva, mas me dei muito bem com Dalto Duarte. Corremos próximo, num campo com poucos competidores, entrei na reta final em 3º e mostrei minha aceleração final, que, modéstia à parte, é sensacional. Ainda tive tempo de deixar os rivais quase 3 corpos atrás Essa semana, pretendo repetir, mesmo em turma mais dura”, avisou.
Ao pegar o programa, comprovei que Starman está anotado para o 8º páreo do programa de segunda-feira, dia 9 de junho, na Gávea e quis saber o por quê da inscrição.
“Coisas do meu treinador. No começo de campanha, bem que tentei correr na grama e nunca dava muito certo. Não posso negar que era muito temperamental. Agora, estou acertando o passo novamente e quero ir mais longe. Se ganhei o Bento Gonçalves, porquê não pensar no Brasil”, entregou.
Quis saber mais detalhes sobre correr a prova máxima, mas Starman desconversou.
“Calma, um passo de cada vez. Meu desejo é sim participar do Grande Prêmio Brasil (G1-2400mG), no dia 3 de agosto, mas para isso preciso não mais tomar lasix. Aliás, antes disso, tenho de continuar mostrando ao treinador Guignoni e aos proprietários do Stud H & R que podem confiar em mim para defende-los na prova máxima carioca. Ou seja, a corrida de segunda-feira será importante nesse sentido”, encerrou o cavalo, que será conduzido por Dalto Duarte no compromisso de segunda-feira, também em 2.400 metros.
Sem dúvidas, senti que Starman está mais maduro e, pela determinação que sempre demonstrou, fará de tudo para estar em alguma prova da semana internacional carioca, talvez na principal delas. Boa sorte amigo!
PATROCÍNIOS
Após ultrapassar as 30 colunas, decidi que chegou a hora de abrir espaço para quem desejar fazer anúncios nesse espaço. Pode ser leilão, treinadores informando que tem box disponível, cavalos à venda de particulares, enfim, o que quiserem.
Para isso, basta entrar em contato no e-mail cercamovel@gmail.com
Um comentário:
Karol,
Já não era sem tempo abrir espaço para o patrocínio. A coluna é um sucesso e garanto que vai "pintar" logo um reforço. Peça a seus cavalos falantes para dar uma "forcinha" com seus donos...
Bjs
Matungo
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