sexta-feira, 22 de julho de 2011

Férias forçadas

Aos leitores que toda semana passam por aqui para saber o que se passa na cabeça dos cavalos brasileiros pelos prados nacionais e do mundo, estou de férias "forçadas", por conta do trabalho final de pós-graduação.

Prometo estar de volta pós semana do Brasil, para contar tudo o que rolou na semana máxima carioca. Até lá!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Thunder Secret ensina a gostar de turfe

Leitores, há duas semanas que não atualizo o CERCA MÓVEL, mas o motivo é justo. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Gestão Estratégica da Comunicação, uma pós-graduação que me propus a fazer, tem me tirado um bom tempo e por isso não tenho dado conta de expor para vocês o que os cavalos, éguas, potros e potrancas têm me falado ultimamente.

Espero que vocês me perdoem, mas estou buscando sempre melhorar intelectualmente não só para mim, mas também para proporcionar para vocês novidades.

Agora, após as minhas devidas explicações com vocês, público fiel, vamos ao que interessa, que é saber o que se passa pela cabeça dos nossos cavalos brasileiros, que atuam e abrilhantam às carreiras por todo este país e também pelo mundo.

Vamos voltar ao dia 26 de junho, penúltimo dia de reunião da temporada 2010/2011 nos Jockeys Clubs de São Paulo e Brasileiro. Não pude ir até o Hipódromo de Cidade Jardim, conforme previsto anteriormente, devido à troca de datas da Copa dos Criadores, mas acompanhei o desenrolar das quatro provas do festival patrocinado pela ABCPCC, sendo que irei focar em uma especificamente: o GP Margarida Polak Lara (G1-1600mG), a Taça de Prata para potrancas de 2 anos.

De parabéns Old Tune, vencedora, que encerrou com a sequência de conquistas de Alta Vista. Porém a entrevistada desta semana para o CERCA MÓVEL é Thunder Secret, que competiu sob ordem judicial e solicitou espaço para um desabafo impressionante.

“Muito obrigada ao blog CERCA MÓVEL por atender a minha solicitação e permitir que eu desse a minha versão sobre os fatos ocorridos naquele domingo, dia 26 de junho, 3° páreo da reunião do Jockey Club de São Paulo (JCSP), no GP Margarida Polak Lara (G1-1600mG).

Antes de dar meu pronunciamento, irei contar o que fiquei sabendo pelas cocheiras. No prazo estipulado, a minha pré-inscrição foi enviada para a ABCPCC e para o JCSP. Ambos informaram que estava tudo certo. Sendo que na semana da corrida, quando saiu o programa branco, o meu nome constava no 1° páreo e não na prova de Grupo 1.

Os titulares do Haras Ponta Porã, meus criadores e proprietários, indagaram e reclamaram por meus direitos, porém as duas sociedades hípicas (ABCPCC e JCSP) tiraram o corpo fora e não souberam explicar o fato do meu nome ter sumido do programa. Sendo assim, o Ponta Porã entrou na justiça para que eu tivesse o direito de competir.

Até aqui, o que relatei foi o que eu fiquei sabendo na cocheira do treinador C. Carlindo, aqui no Paraná, onde resido normalmente.

Quando cheguei para competir em São Paulo, um dia antes, senti um clima estranho nas vilas hípicas. Muito zum zum zum nas cocheiras, os cavalos cochichavam quando me viam. Enfim, diferente de maio, quando estive lá, estreei e venci a versão B da Prova Especial Joaquim da Cunha Bueno (1400mG).

Com um clima desfavorável, ficou decidido que eu poderia competir na Taça de Prata, mas que ‘por ordem judicial, sem participação nas apostas’. Foi neste instante que tracei a minha forma de corrida.

Quando entrei na raia e vi que a minha pedra de apostas não continha nenhum valor apostado, para não atrapalhar os turfistas, nem o desenrolar de uma prova importante como a Taça de Prata, decidi, por conta própria, não competir. Caso eu realmente competisse e ganhasse, ou obtivesse alguma colocação, isso iria manchar o resultado oficial da prova.

Quem quiser assistir ao vídeo da carreira, poderá constar que, apesar da insistência do jóquei José Aparecido, eu me neguei a correr. Fiz o que achei certo, pelo bem do turfe e dos turfistas, pois nós, cavalos de corrida, queremos ser os astros do espetáculo e não um problema”
, encerrou Thunder Secret.

Fiquei impressionada com a fidelidade nas palavras da filha de Durban Thunder e Ke Segredo (Sonho Secreto) e quando dei por fim a entrevista, Thunder Secret pediu novamente a palavra para fazer um questionamento.

“O que mais me magoa é acessar o site do Stud Book Brasileiro, que tem como responsável a ABCPCC, e ver na minha campanha a 9ª e última posição na Taça de Prata lá exposto. Eu pergunto, se eu não tivesse tido a minha atitude e realmente competisse na prova. Obtendo uma colocação ou até mesmo a vitória, estaria constando a minha conquista naquele espaço?”, agora durma-se com um barulho desses, pois eu não soube responder tal reinvindicação da potranca.