quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Quando meia dúzia vale 4.000

Olá turfistas de todo Brasil, acredito que muita gente que leu o título desta coluna deve ter pensado que ou este blog deixou de falar com cavalos de corrida, ou esta jornalista que vos escreve pirou de vez, mas posso acalmar os ânimos de todos vocês pois nenhuma coisa, nem outra ocorreu.

Simplesmente estava decidindo quem seria o entrevistado da semana, visto que tinha as opções de falar com Olympic Fluke, que deu um verdadeiro show em Prova Especial realizada em São Paulo; com Thunder Cat, que segue mostrando ser o 'Usain Bolt' do Hipódromo da Gávea; ou ainda com a égua árabe e nossa última entrevistada Zells Zenyatta, que venceu com muita tranquilidade outro páreo da raça PSA em Cidade Jardim.

No entanto, atendendo a pedidos, decidir subir a serra fluminense e ir direto para o CT Dedo de Deus, em Teresópolis, para conversar com CASH DEMAND, cavalo que passou a fazer parte da história do jóquei Carlos Lavor ao presentear o profissional com o êxito 4.000 no Hipódromo da Gávea.

CERCA MOVEL: Obrigada por me receber. Feliz por ter obtido tamanho feito?
CASH DEMAND: E teria como não ficar? Carlos Lavor é um profissional querido por todo mundo, inclusive por nós equinos, e fico muito envaidecido por ter sido comigo a vitória de 4.000 deste excelente profissional.

CERCA MOVEL: Qual seria o segredo para Carlos Lavor ser tão querido pelos equinos, ao ponto de obter 4.000 vitórias no prado carioca?
CD: Ora, talvez pelos anos de experiência que tem. Ele não escolhe montaria. Monta desde um cavalo velho como eu, como potros com o mesmo carinho e cuidado. Falo isso por experiência própria.

CERCA MOVEL: Então nos conte tal experiência?
CD: Poucos devem saber, mas tenho um total de seis vitórias, sendo duas com Vagner Borges, duas com Leandro Henrique e agora completei duas com Carlos Lavor. A primeira vez que venci com Lavor eu tinha 3 anos, era potro, foi no dia 30 de maio de 2015. O êxito correspondeu ao segundo da minha campanha, mas lembro o quanto ele teve cuidado comigo. Eu estava todo mascarado, correndo entre as 5ª e 6ª posições. Ao sair da grande curva, ele já foi me levando para a linha 5 e me dando rédeas. Foi muito fácil aquela vitória e seria bacana deixar o link do vídeo para os seus leitores poderem relembrar tal momento.



CERCA MOVEL: Ok, segue acima o link da vitória com o Carlos Lavor em maio de 2015. E com relação as expectativas para esta corrida do último domingo no Hipódromo da Gávea?
CD: Ele teve na programação outras oportunidades de obter a vitória de número 4.000, mas não posso negar que torci bastante para que fosse comigo tal feito. No primeiro páreo ele perdeu de forma dolorosa com Devil Cat. Depois que ele chegou aos 3.999 pontos com Wotan no 8º páreo, eu fiquei bem animado, pois sabia que a vitória de número 4.000 seria daqui da cocheira do Julio Cesar Sampaio, visto que ele montava Fiction Away na 10ª carreira e eu na última. Vou te confidenciar que chegamos a apostar no padoque com quem seria a vitória de número 4.000 e quase rolou confusão.

CERCA MOVEL: Como assim? Confusão entre você e Fiction Away?
CD: Sim. Ambos nascemos em 2011, ou seja, temos 6 anos. Sendo que ele (Fiction Away) já tinha seis vitórias e eu apenas cinco. Ele meio que quis me dar uma humilhada, dizendo que não daria chance para mim e que livraria mais uma vitória comparado à minha campanha. Fiquei brabo, disse que apostava que ele não venceria. Ele seguiu provocando, então tentei coiceá-lo, mas meu cavalariço foi mais atento e me tirou de perto. Depois fui caminhar um pouco para acalmar e esperar a minha vez, enquanto Fiction Away competiu e chegou fora do placar. Já eu com o Carlos Lavor, fomos à glória!

CERCA MOVEL: Então nos conte tal experiência?
CD: Com muito prazer. Lá estava eu, mais uma vez, todo mascarado, me sentindo o Batman, com Carlos Lavor no meu dorso. O começo do percurso revezamos entre as 7ª e 8ª posições. Entramos na reta final eu estava atrás de seis competidores, buscamos a linha 7, e com a tocada enérgica dele com a mão direita e o toque preciso com a esquerda, fomos tirando com rapidez a vantagem para os ponteiros. Quando me dei conta, já éramos o primeiro e senti ele vibrando de alegria no meu dorso. Posso confessar que cruzei o disco muito emocionado. Foi minha sexta vitória, mas valeu por 4.000 e isso não tem preço.

CERCA MOVEL: Que maravilha tal depoimento, quero agradecer a sua atenção em conceder esta entrevista exclusiva e te dar espaço para você deixar o seu recado?
CD: Analisando hoje, quinta-feira, com mais calma tudo o que aconteceu no último domingo, tenho certeza absoluta que os deuses equinos do Esporte dos Reis fizeram torcida para que fosse comigo que esta vitória de 4.000 do Carlos Lavor acontecesse. O motivo é simples. Defendo as cores do Stud Araré, mas como filho de Wild Event e Adoration (Baynoun), fui criado no Haras Santa Maria de Araras, mesma coudelaria onde Carlos Lavor conquistou sua primeira vitória com a égua Neckie, treinada por seu pai Wilson Lavor, isso há 34 anos. Ou seja, é a história se repetindo! Então obrigado Karol pelo bate papo e por permitir que esta minha experiência seja publicada para todos os amantes de cavalos de corrida.

Com estas bonitas palavras, despedi-me de Cash Demand sem antes deixar para vocês que nos acompanham o vídeo da vitória de número 4.000 de Carlos Lavor logo abaixo. Divirtam-se!


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 216

     Para encerrar o mês de agosto e definirmos mais um competidor para o NOVEMBRO DAS FERAS, recebemos no 1 Café por 1 Barbada o turfista e integrante do programa REDE TURFE, JORGE IGNÁCIO, que deixou suas marcações para este novo formato de corridas no Hipódromo da Gávea, de sábado à terça.

    O nosso parceiro SUAPOSTA segue com interessantes acumuladas, em especial nos hipódromos de DEL MAR e WOODBINE, assistam o programa e confiram as datas. 
    
    Nosso amigo e apoiador STUD MENDONÇA segue nos prestigiando e agradecemos publicamente a confiança no nosso trabalho.

     Quer ter sua farda ou anunciar sua marca neste espaço? Escreva para cercamovel@gmail.com que conversamos. Também queremos a sua participação no desafio do 1 Café por 1 Barbada, para tal, escrevam para o mesmo e-mail e agendamos a data.

    Não percam tempo, cliquem abaixo e confiram o bate papo com exclusividade.



RESULTADOS AGOSTO
1) DANIEL PERES: 2 vitórias (Veuve Clicquot: R$ 1,40 e Exodia: R$ 1,10) - 50% de aproveitamento
2) EDUARDO QUINTELLA: 1 vitória (Arrocha: R$ 1,30) - 25% de aproveitamento
3) ROBSON COSTA: Sem vitória

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Zells Zenyatta confirma dança do ventre na segunda-feira paulista

     Na próxima segunda-feira, dia 28, na noturna do Hipódromo de Cidade Jardim, serão os cavalos da raça Puro-Sangue Árabe quem abrirão a programação paulista, às 18h45m. Aproveitei para treinar minha fala árabe equina para entrevistar a 'rebelde' ZELLS ZENYATTA, que estará no compromisso.

CERCA MÓVEL: Está planejando derrubar alguém dessa vez ou está disposta a
Zells Zenyatta após derrubar W. Duarte em maio
correr 
(indaguei)
ZELLS ZENYATTA: Nossa, isso são modos de começar uma entrevista. Pensei que você fosse mais sensível (reclamou).

CM: Ok, peço desculpas! Quero saber se você está bem para o desafio e mais calma para encarar o partidor?
ZZ: Melhorou. Não posso negar que estava sim tendo problemas com o partidor, mas era algo que estou trabalhando com calma. Ninguém sabe o motivo para sair me acusando de querer derrubar os jóqueis. Estava traumatizada com o partidor.

CM: Como assim traumatizada? Logo você que fez uma estreia magnífica em dezembro de 2016?
ZZ: Justamente por conta disso que penso ter criado meu trauma. Estreei no dia 18 de dezembro com uma vitória muito tranquila, sob o comando de Jeane Alves. Lembro como se fosse hoje, quando peguei o retão paulista e venci por 5 1/4 corpos. Depois fui inscrita para competir no dia 25 de março deste ano, minha segunda corrida, com Antônio Mesquita no dorso. Quando estava para alinhar, quebrei a unha ao entrar no box e aquilo doeu muito, precisando que eu fosse retirada.

CM: Ok, quebrou a unha, deve ter doído um bocado, mas isso seria motivo para derrubar no páreo seguinte outro jóquei, no caso o W. Duarte?
ZZ: Então, sei que você rói unha, por isso não deve saber a dor que é quebrar uma unha, mas posso te garantir: é insuportável! Na corrida seguinte, marcada para 6 de maio, eu estava bem, mas bastou entrar na raia que comecei a lembrar da unha quebrada. Me deu um desespero sem tamanho e sai em disparada no cânter. Quero aproveitar esta entrevista, inclusive, para me desculpar com o jóquei W. Duarte, que acabei derrubando. Mas repito, não foi por maldade, foi trauma mesmo.

CM: E como você resolveu este trauma, já que no último dia 22 de julho enfim você voltou a competir e fez um excelente 2º para Zells Kate?
ZZ: Olha, vou ser bem honesta, foi a própria Zells Kate quem me ajudou a superar isso. Trabalhamos juntas com o treinador Alexandre Garcia Correa. Ela conversou muito comigo, veio me acalmando, mostrando que eu tinha de ser superior a este trauma, que unha vai, mas nasce outra, enfim, foi uma verdadeira amiga/psicóloga, por isso que é uma campeã e mereceu vencer o GP Mahabb - Wathba Stallions Cup (G3) daquele dia.

CM: Você entregou a corrida para ela por conta dessa amizade?
ZZ: Claro que não, amigas, amigas, corridas à parte. Ela quem correu mais que eu naquela ocasião, enquanto eu estava me adaptando com o jóquei J. Rogério. Quem viu o páreo deve ter percebido que não tinha como vencer a Zells Kate naquele dia, mas fiz o meu melhor e consegui o 2º lugar com muita satisfação.

CM: Está certo. Nesta segunda-feira você competirá contra nove adversários e entre eles não está Zells Kate. Se sente na obrigação de vencer?
ZZ: De forma alguma. Será a minha quinta inscrição e na verdade a terceira corrida que realmente irei atuar. Fiz 1º na estreia e 2º no Grupo 3. Estou pronta para buscar a segunda conquista, dessa vez com J. Rogério no dorso, mas andei ouvindo que Hórus HVP é um rival perigoso com apenas 5 anos, enquanto já estou com 7. Sinto-me pronta para surpreender a todos. Meu único receio é competir à noite pela primeira vez. Tirando isso, eles que tomem cuidado com a garota aqui.

     Dessa forma, encerrou com determinação a égua Zells Zenyatta, defensora dos interesses de Rodrigo Schulze e filha de S W Zell e Cowboys Gal.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

1 Café por 1 Barbada, programa 215

     Seguimos com o desafio de agosto do 1 Café por 1 Barbada voltando a receber no programa o turfista e amigo ROBSON COSTA, que esteve em nossa casa para deixar suas marcações para as corridas desta semana no Hipódromo da Gávea.

    O site de apostas SUAPOSTA está imperdível está semana, com direito a promoção para vocês que fizeram cadastro em junho de 2017 aproveitando o GP50 e aos novos turfistas. Basta se cadastrar e depositar a partir de 50 reais, utilizar o código GP10 e garantir mais 10 reais em bônus para você se divertir nas apostas no Brasil e no mundo. Válido entre sexta (18) e domingo (20) apenas. 

   Depositem logo e divirtam-se com os PICK's milionários de DEL MAR, por exemplo. Após fazer o depósito basta ir no chat e solicitar o promocode GP10 que automaticamente o bônus entra na sua conta.

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    Não percam tempo, cliquem abaixo e confiram o bate papo com exclusividade.


RESULTADOS AGOSTO
1) DANIEL PERES: 2 vitórias (Veuve Clicquot: R$ 1,40 e Exodia: R$ 1,10) - 50% de aproveitamento
2) EDUARDO QUINTELLA: 1 vitória (Arrocha: R$ 1,30) - 25% de aproveitamento

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Quando a idade não é problema

    Na programação do último sábado, dia 12, no Hipódromo da Gávea, muita gente ficou impressionada com o desempenho do cavalo NIKOLIC, vencedor do 5º páreo, e o motivo era simples: o filho de Know Heights e Jolie Rafaela (Trempolino) já ter 10 anos de idade.

     Apesar de ter sido realizado no final de semana quatro provas de Listed Race, eu fui atrás de entrevistar o 'velhinho' para saber o segredo de sua longevidade nas pistas brasileiras. Fui recebida por ele em sua cocheira, na Vila Hípica, nº 21, para a entrevista que segue abaixo.

CERCA MOVEL: Como vai Nikolic, parabéns pela vitória. Queria saber qual o segredo para se manter em forma?
NIKOLIC: Obrigado pelos parabéns e o segredo é simples: gostar do que faz e respeitar a sua própria idade, no meu caso, como nasci em 2007, tenho 10 anos.

CM: O que você faz para respeitar sua idade?
Por dentro, NIKOLIC vence mais uma aos 10 anos
N: Treino de forma correta. Não saio me desgastando à toa. O meu treinador José Antonio Lopes entendeu que não posso trabalhar igual os cavalos mais jovens. Então aprendi a me poupar e só utilizar minha força locomotora no momento certo.

CM: Você não chegou a competir com 2 anos, iniciando campanha já aos 3. Isso fez diferença?
N: Acredito que sim, pois pude desenvolver melhor minha musculatura antes de entrar nas competições com tudo.

CM: Sua história é longa no turfe, iniciando em 2010. São sete anos no batente e 45 páreos corridos, o que já poderia render-lhe uma justa aposentadoria. Topa fazer um pequeno resumo dessa sua vida como atleta?
N: Comecei a competir com 3 anos na Gávea, mas depois de quatro corridas sem cruzar na frente, fui para Cidade Jardim com 4 anos e ganhei três corridas a fio nas duas raias. Comecei minha experiência no cenário clássico, sem sucesso. Até voltei à Gávea com 5 anos, no festival do Grande Prêmio Brasil 2012, para correr a Taça Cidade Maravilhosa (L.), mas cheguei fora do placar. Então voltei para São Paulo, fiz mais duas corridas em Prova Especial, conseguindo colocações, e parei mais um tempo. Faltando 14 dias para completar 6 anos, retornei numa prova de turma na milha de grama, com cerca móvel, e venci minha quarta corrida por 2 1/2 corpos na marca de 1'35"464 . A vitória animou meu time e em agosto, lá estava eu de novo na Gávea alinhado no GP Presidente da República (G1-1600mG), mas nada fiz. No final do mesmo mês, em São Paulo, venci a minha quinta corrida. O ano de 2014 foi praticamente todo na esfera clássica, cheguei a ocupar o 3º lugar na milha internacional paulista, o meu melhor desempenho em Grupo 1. Encerrei minha campanha em São Paulo aos 7 anos, com um êxito em claiming. Em 2015, fui para o Hipódromo do Cristal, no Rio Grande do Sul, conseguindo uma vitória aos 8 anos, depois algumas colocações clássicas e aos 9 anos voltei para Gávea, agora para a cocheira de J. A. Lopes.

CM: Nossa, realmente é uma longa carreira. Você sofre por não ter obtido ponto clássico na campanha?
N: Sem dúvida é algo que eu precisava ter conquistado. Acho que faltou um psicólogo para tentar diminuir a minha ansiedade. Por ser o primeiro filho de uma égua vencedora de Grupo 3 (Jolie Rafaela), muito era esperado na minha campanha, e acredito que eu me cobrei demais, por isso os resultados no mundo clássico não vieram.

CM: Você pode não ter ponto clássico, mas seguir competindo e vencendo aos 10 anos é uma grande vitória não acha?
N: Pela forma que você colocou, analisando com calma, só posso concordar que seja uma grande vitória.

CM: Como está sendo a vida na Vila Hípica 21?
N: Maravilhosa! Pertinho da Lagoa e do Jardim Botânico. Muito carinho por parte do treinador J. A. Lopes e de seu filho e segundo gerente Rodrigo Serafim Lopes. Como comentei antes, estão respeitando a minha idade e por isso os resultados estão aparecendo. Em nove corridas este ano, foram quatro colocações e duas vitórias.

CM: Já pensa em aposentadoria?
N: De forma alguma. Os meus dois últimos êxitos já foram com meus 10 anos. Sinto-me como um potro e nem penso em aposentadoria. Acredito que poderei ultrapassar a barreira das 10 vitórias sem problema algum.

CM: Para encerrar, fique a vontade para deixar o seu recado.
N: Quero mesmo é agradecer a confiança do meu proprietário Ricardo Correa e de toda a equipe de José Antonio Lopes, por seguirem confiando em meu potencial. Também quero estender meus agradecimentos ao aprendiz B. Sousa pela última conquista. Nasci para correr e talvez o fato de eu ter demorado a estrear é justamente para eu demorar a parar. Então turfistas de todo o Brasil, aguardem que prometo seguir competindo de igual para igual com cavalos de qualquer idade.

Texto: Karol Loureiro / Foto: Gerson Martins

domingo, 13 de agosto de 2017

Copa dos Criadores 2017, Falando de Turfe 36

     Mesmo com certa dificuldade para conseguir patrocínios, contamos com a parceria do STUD MENDONÇA, a quem sempre que possível, agradecemos publicamente. Graças ao nosso patrocinador, sai mais uma edição do Falando de Turfe, dessa vez com um resumo sobre a Copa dos Criadores 2017.

    Assistam, curtam e compartilhem este vídeo e nosso blog CERCA MÓVEL, local onde os cavalos de corrida sempre estão passando na frente.




   Também aproveitem as fotos do festival abaixo